Fritz-Karl Watel ou François Vatel era de Zurique, seu único objetivo era provar a Luís XIV; o rei sol, que era melhor que o mestre da cozinha real.
Vatel trabalhou para Foquet que foi preso por ordem do rei, acusado de conspiração. Vatel demonstra revolta, mas antes da ira se recair sobre ele, se exila na Inglaterra. Volta depois de dois anos e vai trabalhar com o extraordinário "Mestre dos prazeres e das festividades" Louis II de Bourbon, o Grande Condé, no Château de Chantilly, onde Vatel batiza seu creme com o nome do lugar.
O Grande Condé encarrega Vatel da maior tarefa de sua vida, realizar três dias e três noites de festividades no Château de Chantilly para o rei Luís XIV e mais 3000 pessoas da nobreza. Tudo ocorreu bem até o jantar da última noite, não havia assado para todas as mesas. Estressado pelo erro de cálculo, Vatel passou a noite em claro, esperando os peixes para o dia seguinte, a sexta feira santa. Ao ver que a encomenda não seria entregue,segunda versão oficial, Vatel se suicidou.
Há uma outra versão que Vatel estava fustrado e decepcionado com a realeza que o tratava como um mero objeto - o rei queria contratar o seu serviço e levá-lo para o Palácio de Versalles, ganhando sua posse num jogo de cartas como escravo. Sua morte foi tratada como tragédia nacional.
É controvertida a atribuição da criação do creme de chantilly à Vatel. Os confeiteiros da casa dos Médicis, os mestres de Florença já batiam cremes com batedores e ajuntavam açúcar e aromas.
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